Câmara autoriza Senado a julgar afastamento da presidente Dilma Rousseff

Publicado em 17/04/2016, às 23h19

Redação

Com 367 votos favoráveis a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff (PT) foi acatado pelo plenário da Câmara dos Deputados, durante uma sessão tensa e tumultuada neste domingo, 17 de abril de 2016.

137 deputados votaram contrários ao processo de impedimento do mandato de Dilma. Houve ainda 7 abstenções e 2 ausências.

A presidente é acusada de crime de responsabilidade por causa das chamadas "pedaladas fiscais".

O QUE ACONTECE AGORA?

Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19) lido no plenário da Casa. Ainda na terça-feira, os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes.

A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril, nesta quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).

Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.

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