Cabo da PM morto com suposto tiro acidental é sepultado

Publicado em 01/06/2016, às 16h30

Redação

Em clima de comoção e tristeza de familiares e amigos, o corpo do cabo Adalberon Souza Cruz, de 46 anos, foi sepultado na tarde desta quarta-feira, 1, no Memorial Parque Maceió, no Benedito Bentes. O militar morreu na tarde dessa terça-feira (31), após suposto tiro acidental na cabeça.

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Presente ao sepultamento, a dona de casa Vera Lúcia da Silva Soares, vizinha de Adalberon, lamentou a morte. "Nós ficamos muito surpresos, sem palavras mesmo, com a morte dele". Ela afirmou que conhecia Adalberon desde quando ele era criança e que, nos últimos dias, ele apresentava comportamento normal. "Ele não aparentava estar com algum problema", disse Vera Lúcia. 


"Era um bom irmão, companheiro, deixa muita saudade pra gente. O problema dele era só beber mesmo", disse Audelice Souza Cruz, irmã de Adalberon.

"Nós estávamos reunidos com outros amigos, no bairro que moramos, Jacintinho, no dia da tragédia, mas pela manhã. A gente estava bebendo em grupo. Aí a tarde ele recebeu o convite de outros amigos que estavam no Mirante", disse o encanador Elenildo Silva, amigo do cabo. "Ele era uma ótima pessoa, não tenho o que falar mal. Foi uma grande perda", completou.

Companheiro de farda de Adalberon, o cabo França se considera "amigo irmão" do militar. "Trabalhamos no antigo Batalhão de Choque juntos", disse. ""Só a perícia vai dizer o que de fato aconteceu. Uns dizem que foi suicídio, outros falam que foi defeito na arma", comentou o cabo França.

O caso

O cabo cabo Adalberon Souza Cruz estava de folga, na companhia de amigos, em um bar na praia do Mirante da Sereia, Litoral Norte da capital, nessa terça-feira. Testemunhas afirmaram que ele se afastou do grupo de amigos, entrou no próprio automóvel e, ao manusear a própria arma, teria atirado acidentalmente. Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e levou o cabo para o Hospital Geral do Estado, mas ele não resistiu e faleceu.

Adalberon Souza Cruz exercia a profissão há 24 anos e estava locado no Batalhão de Eventos. Ele era casado e tinha uma filha. A Polícia Militar emitiu uma nota de pesar e afirmou que a perícia e o inquérito vão apurar e esclarecer a causa da morte.


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