Gabriel Amorim*
Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha, foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo. O inquérito, investigado pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), foi concluído nessa terça-feira (25).
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Bruna é acusada de maus-tratos a animais. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o inquérito policial será apreciado pela Justiça, que irá decidir se a personalidade irá responder pelo crime.
Caso seja condenada, Bruna pode responder a uma pena de três meses a um ano, além de multa.
O TNH1 não conseguiu contato com a defesa de Bruna, mas deixa o espaço aberto para eventual manifestação.
Denúncia de síndica - O caso chegou à polícia depois que a síndica do prédio que Bruna mora registrou um boletim de ocorrência por ato de abuso a animais.
Na época, a mulher denunciou que Bruna havia alugado o imóvei há cerca de seis meses, mas que deixou o local por 20 dias depois que o fornecimento de energia elétrica foi interrompido por falta de pagamento.
No entanto, segundo a síndica, os animais teriam ficado em estado de abandono. Moradores do prédio teriam reclamado do cheiro forte de fezes e urina, e que Bruna aparecia esporadicamente para limpar o local e alimentar os animais.
No final de novembro de 2023, policiais foram até o prédio, onde resgataram os animais e solicitaram uma perícia. Além dos policiais, ativistas estiveram no local. Uma delas foi Luisa Mell.
Bruna Surfistinha se manifestou
Acusada de maus-tratos, Bruna chegou a publicar um vídeo à época, nas redes sociais, alegando que teria sido proibida de entrar no imóvel.
"Esse foi o primeiro dia de tentativa de entrar no apartamento", disse ela na porta do prédio. Depois, Bruna aparece novamente e fala que foi proibida pela segunda noite.
E continua: "E no terceiro dia, eu acordei de manhã já com a notícia de que meus bichos estavam sendo retirados do apartamento. O maior absurdo é que tudo foi arquitetado para que eu me enquadrasse como criminosa por abandono aos meus bichos", alegou.
A defesa de Bruna disse que ela estava devendo o aluguel do apartamento e sendo pressionada a se retirar. Ainda, ressaltou que não houve abandono de animais e que ela chegou a vê-los mesmo após sair do local.
*Estagiário sob supervisão, com g1
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