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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, instalada no Senado, confirmou que vai visitar Maceió na próxima quarta-feira, 17, para acompanhar presencialmente as consequências do afundamento do solo nos bairros do Bebedouro, Mutange, Pinheiro, Bom Parto e parte do Farol.
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O presidente da CPI, Omar Oziz, e o relator Rogério Carvalho asseguraram presença ao lado do senador alagoano Rodrigo Cunha, que propôs o requerimento.
Depois de mais de um mês do início dos depoimentos na CPI da Braskem, a comissão de inquérito ouviu pela primeira vez, nessa quarta-feira (10), um representante da mineradora. Marcelo Arantes, responsável pela área de Pessoas, Comunicação, Marketing e Relações com a Imprensa da petroquímica, admitiu que a empresa tem “culpa” no processo de afundamento do solo em bairros de Maceió.
Ele declarou que, após o encerramento das atividades de extração de sal-gema na região, a prioridade da Braskem foi garantir a segurança das pessoas nas áreas afetadas. Segundo ele, a empresa ofereceu toda a estrutura necessária para a realocação dos moradores.
"A Braskem tem a sua culpa nesse processo e nós assumimos a responsabilidade por isso", disse o diretor.
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