Brasileiro cria vaquinha para retornar ao Brasil após infartar durante voo

Publicado em 13/01/2025, às 08h37
- Foto: Reprodução/Vaquinha

Correio Braziliense

Diego Mendes Honorato, brasileiro de 38 anos, encontra-se internado na Holanda após sofrer um infarto durante um voo para Dublin, onde mora com a esposa desde dezembro. Ele retornava do interior de São Paulo, onde tinha visitado a família, quando passou mal. 

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Honorato tem insuficiência cardíaca e a recomendação é que ele faça um transplante. Ao g1, Angélica Honorato, esposa de Diego, afirmou que o Hospital Universitário de Amsterdam, onde ele está internado, entrou em contato com o Hospital das Clínicas de São Paulo, que confirmou ter a capacidade de lidar com a situação.

Entretanto, para que ele possa voltar ao Brasil, é necessário o uso de uma UTI aérea com equipe médica, um procedimento que pode custar até R$ 1 milhão. Sem condições financeiras para cobrir a despesa, Angélica criou duas vaquinhas online. Juntas, até a manhã deste domingo (12/1), contabilizam cerca de R$ 100 mil. As vaquinhas foram criadas na na plataforma Go Fund Me, uma pode ser realizadas doações em reais e a outra em euro. 

“Estamos enfrentando uma situação desesperadora. Não temos suporte local porque não possuímos seguro de saúde adequado, e o transporte para o Brasil é extremamente caro. Atualmente, ele depende da medicação para se manter vivo, e o hospital na Irlanda está em contato com os hospitais de São Paulo para organizar o transporte aéreo, que só será liberado quando garantirem a segurança”, contou Angélica ao g1.

Diagnostico foi ainda no Brasil

Segundo relato de Angélica ao g1, ele começou a sentir sintomas no Brasil, no início de novembro, e chegou a realizar exames médicos que identificaram um problema no coração. No entanto, de acordo com Angélica, ele foi autorizado a voltar para a Irlanda. O casal tinha planos de organizar algumas questões em seu país, onde vivem juntos há três anos, e depois retornar ao Brasil para dar continuidade ao tratamento.

Ela ainda menciona que o marido não possuía histórico de problemas cardíacos e que os médicos acreditam que a condição tenha uma origem genética, potencializada pelo uso controlado de anabolizantes no passado. Mesmo assim, a rapidez com que a doença cardíaca progrediu deixou os médicos perplexos, segundo a família.

 

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