Brasil abre 34.313 vagas com carteira assinada em janeiro

Publicado em 28/02/2019, às 21h11
Carteira de trabalho | Reinaldo Canato/VEJA -

VEJA.com

O mercado de trabalho brasileiro gerou 34.313 vagas com carteira assinada em janeiro. segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo Ministério da Economia. 

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O resultado positivo decorreu de 1.325.183 admissões e 1.290.870 desligamentos e segue a tendência de 2018. Apesar disso, o número é menor que janeiro do ano passado, quando houve 77.822 contratações com carteira assinada. 

No período, cinco dos oito setores da economia contrataram mais que demitiram. Quem mais empregou foi o setor de serviços, com saldo de 43.449 postos de trabalho entre admissões e demissões.  Indústria de transformação teve saldo de 34.929 vagas, construção criou  14.275 postos. O setor de agropecuária teve saldo de 8.328 e extatismo mineral, 84 postos. 

Já quem mais fechou vaga foi o comércio, com saldo negativo de 65,978 vagas a menos, consequência do fim dos contratos temporários para a temporada de festas de fim de ano. O setor de administração pública (-686) e serviços industriais de utilidade pública: (88) também ficaram no vermelho.

As novas modalidades de trabalho, em vigor desde novembro com a reforma trabalhista, também tiveram saldo positivo. O trabalho intermitente registrou 7.768 admissões e 4.416 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.352 vínculos em janeiro.  Já o trabalho parcial teve saldo de 135 vagas.

2018 teve breve reação
O resultado dos empregos em 2018 foi o melhor em cinco anos, 529.554 vagas formais foram abertas. Os últimos 3 anos  tinham sido de demissões, a última alta que ultrapassou 2018 foi em 2013, quando foram abertas 1.138.562 vagas de emprego com carteira assinada.

Apenas o setor de administração pública fechou 4.190 vagas no ano passado. Somente em dezembro de 2018, porém, houve fechamento de vagas, 334.462 vagas formais. Segundo o Ministério da Economia, o saldo menor em dezembro é esperado porque há menos contratações de trabalhadores temporários no período.

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