Folhapress
Os cinemas ao redor do mundo atingiram US$ 33,9 bilhões, cerca de R$ 165,4 bilhões, em bilheteria no ano passado. O ganho supera em 30,5% os números de 2022, de acordo com um levantamento da Gower Street Analytics, divulgado pelo Deadline.
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A arrecadação representa uma melhora, mas continua 15% abaixo da média dos anos pré-pandemia -2017, 2018 e 2019. O levantamento também calculou que, devido ao impacto da greve dos atores e roteiristas nos calendários de estreias, as bilheterias devem cair para U$$ 31,5 bilhões em 2024, ficando 7% abaixo das vendas de 2023.
A América do Norte foi a região onde as bilheterias mais venderam no ano passado, com um aumento de 21% em comparação a 2022 -mas ainda 21% menor do que 2019. A região foi responsável por 26,8% da média mundial do ano passado, menos do que em 2022, quando ficou com a fatia de 28,9% de vendas.
A China faturou US$ 7,7 bilhões em bilheterias, o que representa um aumento de 83% em relação a 2022 -mas ainda 6% abaixo da média de 2017 a 2019. Apesar de o país ter grande fluxo de filmes produzidos em Hollywood, o mercado se voltou mais para produções nacionais.
As bilheterias na América Latina faturaram US$ 2,66 bilhões, aproximadamente R$ 12,95 bilhões, 8% abaixo da média antes da pandemia.
O mês de julho, que contou com as estreias dos principais filmes do ano -"Barbie" e "Oppenheimer"- foi o primeiro mês após a pandemia a registrar o mercado mundial de bilheterias superar a média contabilizada para o mês de 2017 a 2019
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