Redação
Deputado e Senador de Alagoas são indiciados por corrupção passiva na Lava Jato (Crédito: TNH1/Arquivo)
O deputado Arthur Lira e seu pai, o senador Benedito de Lira, ambos do Partido Progressista (PP) de Alagoas, negaram envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras investigado pela Polícia Federal, por meio da Operação Lava Jato. Os dois foram indiciados por suspeita de prática do crime de corrupção passiva em um dos inquéritos da Lava Jato. No relatório final, a Polícia Federal aponta que os dois acusados tiveram dívidas de campanhas eleitorais pagas pelo doleiro Alberto Youssef e receberam propinas por meio de doações eleitorais.
Em conversa com a equipe de reportagem da TV Pajuçara em Brasília, o advogado Cléber Lopes de Oliveira, que representa o senador Benedito de Lira, disse que a doação que o senador recebeu foi oficial, dentro da Lei e amparada pela Justiça Federal. Afirmou ainda não tem nada que ligue o senador ao esquema da Lava Jato. "Se forem indiciar todos que receberam doação das empresas ligadas à Lava Jato, a Polícia Federal tem que indiciar também a Presidente Dilma", afirmou o advogado.
Já o deputado federal Arthur Lira, também em entrevista à equipe da TV Pajuçara em Brasília, afirmou que a doação que recebeu foi "lícita". "O pedido de doação foi em 2010. A doação foi lícita. Em 2010, eu era deputado estadual e não tinha relação com isso aí, e hoje, muito menos. Tudo se explicará. Somente que a gente tenha acesso ao que o delegado pôs no relatório que ensejou essa boataria de indiciamento, o que pode vir a ser. Nesse momento, a gente não pode fazer nada, a não ser se defendeer como homem público que somos", disse Arthur Lira.
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