Bebê Heitor: veja como está investigação sobre morte do recém-nascido

Publicado em 29/08/2024, às 15h09
O bebê Heitor morreu com apenas 21 dias de vida | Reprodução -

Paulo Victor Malta

A Polícia Civil de Alagoas segue investigando as circunstâncias da morte do bebê Heitor da Silva Santos, que tinha apenas 21 dias de vida e faleceu em 12 de julho deste ano, em Chã Preta, no interior de Alagoas. O delegado Fernando Lustosa, titular daquela região, informou nesta quinta-feira, 29, que solicitou mais prazo para concluir o inquérito, já que ainda não possui todos os laudos sobre a causa da morte. 

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"Como o laudo definitivo ainda não chegou do IML, solicitei à Justiça, através de ofício, dilação de prazo. Pedi mais prazo para a conclusão do inquérito, porque preciso muito que esse laudo chegue para que eu possa concluir o inquérito", afirmou o delegado Fernando Lustosa ao TNH1

Relembre o caso - Após a polícia tomar conhecimento sobre a morte do bebê, a mãe do menino chegou a ser detida e levada para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Murici, onde o delegado Wladney Silva, plantonista da Zona da Mata naquela ocasião, afirmou que inicialmente registraria o flagrante como infanticídio. Ela foi solta em seguida, tendo que cumprir algumas medidas cautelares. 

O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) divulgou, dois dias após o caso, no domingo, 14, a conclusão da necropsia no corpo do recém-nascido Heitor da Silva Santos. O exame cadavérico realizado no corpo da criança revelou indícios de asfixia mecânica por sufocação. Para aprofundar a investigação e obter mais informações, foram coletadas amostras de sangue, humor vítreo e conteúdo do estômago do recém-nascido. São esses materiais biológicos que estão sendo analisados para a realização de exames complementares que ajudarão a esclarecer as circunstâncias da morte.

O delegado Fernando Lustosa detalhou ao TNH1, em 30 de julho, que estava trabalhando com duas linhas de investigação: "Que pode ter sido uma morte acidental ou provocada. Vai depender também do resultado do laudo definitivo do IML, que vai nos ajudar bastante", disse naquela época. Existem duas linhas de investigação inicialmente: que possa ter sido uma morte acidental ou provocada. Vai depender também do resultado do laudo definitivo do IML, que vai nos ajudar bastante".

A reportagem procurou a assessoria de comunicação da Polícia Científica e aguarda retorno para saber se há algum prazo para conclusão do laudo.

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