Bandidos arrombam, furtam cinco escolas do Cepa e deixam alunos sem aula

Cinco escolas do Complexo Educacional de Pesquisas Aplicadas (CEPA), no Farol, foram arrombadas e tiveram as bombas d’água furtadas, em menos de três dias, nesse fim de semana. Alunos do Grêmio Estudantil emitiram nota sobre o caso e dizem que as unidades escolares estão sem aulas por conta da falta de água.

Segundo a nota, na madrugada da última quinta-feira (17) três escolas do Complexo foram alvo dos assaltantes: Princesa Isabel, Laura Dantas e José Correia da Silva Titara. Já na madrugada de sábado (19), as escolas Dom Pedro II e Moreira e Silva também tiveram as bombas furtadas.

Os alunos alegam que as escolas ficam próximas a uma base do Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc), dentro do CEPA, que mesmo assim não impediu a ação dos criminosos.

A reportagem do TNH1 entrou em contato com o comandante do BPEsc, major Marlon Araújo, e ele informou que há policiamento 24 horas por dia no complexo estudantil e que os assaltantes conhecem as fragilidades do Cepa, o que facilita a prática de roubos e furtos.

“Eles se aproveitam das obras e dos locais sem iluminação para praticar os furtos, mas garantimos que estamos identificando as pessoas envolvidas, pelas câmeras de segurança, e prenderemos os responsáveis”, diz. Ele informou que uma reunião será marcada com os representantes dos alunos no Cepa.

O TNH1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) que informou, por meio de nota, que algumas câmeras de vigilância não estavam funcionando no momento dos furtos, mas garante que uma sindicância foi aberta para apurar se os equipamentos foram desligados propositadamente.

“As imagens das câmeras que estavam funcionando serão encaminhadas para Polícia Civil e será feito o Boletim de Ocorrência. A Seduc informa ainda que o Cepa está em reforma e por isso a iluminação está comprometida, o que será totalmente revertido, em breve. Novas câmeras também serão instaladas para evitar furtos e atos de vandalismo contra o patrimônio público. As aulas não serão afetadas”, finaliza a nota.