Ascom FPI
Um dos momentos mais esperados da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco é a soltura dos animais ao seu habitat natural. A primeira delas aconteceu na manhã desta quarta-feira (27) com um total de 180 aves, entre elas Asa Branca, Galo de Campina, Extravagante e Corrupião.
LEIA TAMBÉM
Até chegar no momento de libertação, as aves resgatadas durante a fiscalização passam por um processo de triagem e são registradas (anilhadas). Marcos Araújo, biólogo e presidente do Instituto SOS Caatinga, explica que a primeira etapa é a de quarentena onde são feitas as primeiras análises. “Se a condição de saúde for grave, os animais são encaminhados o animal para o nosso Hospital de Campanha e damos os primeiros suportes. Se a situação for muito grave, levamos ele para o Centro de Triagem de Animais Silvestres em Maceió”, explica.
Os animais resgatados que estão aptos para serem soltos ficam de dois a três dias na espera da sua soltura caso não apresentem nenhuma deformidade durante este período. Em todo esse processo os animais são quantificados e registrados como forma de controle e prevenção.
“Quando esse bicho for solto, caso ele seja recapturado por um pessoal ou talvez por outro popular de maneira irregular, nós conseguiremos identificá-lo de qual FPI ele foi recuperado e o período do ano no qual foi solto”, explica Lucas Augusto, Assessor Ambiental de Fauna e Flora do Instituto do Meio Ambiente (Ima).
Para Rafael Cordeiro, coordenador da equipe Fauna da FPI, o momento de soltura é único. “Essa é a parte recompensadora de um trabalho feito nessa megaoperação que une os esforços de várias equipes e vários órgãos. Juntos trabalhamos em busca do reequilíbrio ecológico destacando a sua grande importância para gerações futuras pela manutenção, preservação e conservação de todas as espécies seja da fauna e da flora”.
LEIA MAIS