Os bastidores da campanha que pode levar a procuradora alagoana Marluce Caldas a ser ministra do STJ

Publicado em 17/10/2024, às 09h21

Redação

Maria Marluce Caldas Bezerra, Procuradora de Justiça do Ministério Público de Alagoas, ganhou notoriedade nacional a partir de quando passou a constar de uma das duas listas tríplices para ser ministra do Superior Tribunal de Justiça e, agora, vive a expectativa de nomeação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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De imediato se descobriu que ela é tia do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), esposa do ex-deputado federal e estadual João Caldas e cunhada da futura senadora Eudócia Caldas – que assumirá o mandato em 1o de janeiro, na vaga de Rodrigo Cunha, eleito vice-prefeito de Maceió.

E certamente Marluce conta com o respaldo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), apoiador do prefeito JHC e aliado do presidente Lula (PL), além de influir muito, para ser nomeada, o fato de ser mulher e nordestina, algo ainda incomum nos nossos tribunais superiores.

Nos últimos dias, pesou também em favor de Marluce Caldas uma grande mobilização de ministros do STJ em torno da sua candidatura, numa campanha comandada por ninguém menos que o presidente da Corte, Herman Benjamin, e pelo ministro Humberto Martins, alagoano que foi presidente da instituição.

Como se vê, os ventos estão a favor da nossa conterrânea, que agora depende unicamente da vontade e da caneta do presidente Lula para se tornar ministra do Superior Tribunal de Justiça.

 

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