Átria: megaoperação prende 16 homens acusados de violência doméstica em Maceió

Publicado em 01/03/2024, às 16h07
SSP-AL -

Agência Alagoas

Mais de 160 policiais civis de Alagoas estão atuando até o dia 29 de março na Operação Átria, que tem por objetivo combater crimes de violência praticados contra a mulher, em razão do gênero. A ação, sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), tem abrangência nacional e busca desenvolver ações preventivas e repressivas, além de campanhas educativas, com a participação dos órgãos de segurança pública e demais instituições que combatem esse tipo de crime.

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Em Alagoas, a Polícia Civil conta com o apoio do Comando de Aviação e integrantes da Secretaria de Segurança Pública. Para a delegada Ana Luiza, coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs), a Polícia Civil já tem atuado principalmente nesse enfrentamento com ações repressivas.

A Operação Átria está sendo efetivada aqui em Alagoas com a participação da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil. Foram mais de 160 policiais civis que atuaram diretamente, desse total, cem mulheres, em uma operação de extrema importância porque nós temos que atuar também de forma repressiva e não apenas preventiva, não apenas campanhas de conscientização”, disse.

Prisões - A operação que ainda está em andamento, já prendeu 16 homens por crimes relacionados à violência de gênero em Maceió. Para o secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, que acompanhou a operação pessoalmente, as prisões demonstram o empenho das forças de segurança em garantir mais segurança para todas as mulheres alagoanas.

“Estamos num período simbólico, estamos com essa megaoperação durante todo o mês de Março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. Apenas hoje já foram 16 prisões efetivadas. Com isso damos visibilidade às .ações de enfrentamento à violência doméstica familiar e, ainda, deixamos uma mensagem clara de que agressor de mulher não fica impune em Alagoas”, afirmou.

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