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Estudantes e servidores da educação que participam do protesto contra os cortes de recursos na educação pelo governo federal fecharam a Avenida Fernandes Lima na altura do Cepa, na manhã desta quarta (15). Eles seguem em direção ao Centro, onde fazem um ato em frente ao Palácio do Governo Estadual.
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Segundo a organização, 10 mil pessoas aderiram ao protesto; segundo a PM, 3500. Nem a Ufal, nem o Ifal funcionam nesta quarta (15), e a manifestação conta com adesão de profissionais de outras áreas, além de agricultores sem terra e trabalhadores sem teto contra a reforma da Previdência.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação em Alagoas (Sinteal), Consuelo Correia, o ato de hoje é um esquenta para a greve geral prevista para 14 de junho. "Hoje é um dia histórico. O Brasil inteiro parou, em todos os níveis, da educação básica ao ensino superior. A Educação está nas ruas para dizer não à retirada do acesso ao conhecimento".
O Gerenciamento de Crises da Polícia Militar esteve no Cepa para solicitar aos manifestantes que mantenham liberada uma ou duas faixas da Avenida Fernandes Lima para não bloquear o trânsito, mas até o momento todas as faixas estão bloqueadas.
Também estão sendo realizados atos em Arapiraca, Delmiro Gouveia e Palmeira dos Índios, na Praça do Açude.
Pelo país
Manifestações foram convocadas para capitais e grandes cidades em todo o país. O bloqueio total de despesas do MEC anunciado até agora é de R$ 7,4 bilhões. Nas universidades federais, chega a R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não inclui salários, por exemplo). Nessa terça-feira (14), o ministro Abraham Weintraub disse que não descarta novos bloqueios no orçamento da pasta após previsão de crescimento menor da economia.
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