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O atirador que matou na manhã desta segunda-feira (26/09/2022) uma jovem na escola cívico-militar Eurides Sant'anna, em Barreiras, na Bacia do Rio Grande, extremo oeste da Bahia, tem 14 anos e usava roupa preta, óculos escuros e, além de arma, portava duas facas. A aluna foi atingida por dois disparos e morreu em seguida. O crime foi confirmado pelo GLOBO junto à Secretaria municipal de Educação do município. A vítima foi identificada como Geane da Silva Brito. A escola adotou o modelo cívico-militar em 2020 por acreditar que a medida traria mais segurança e disciplina para os estudantes. Imagens que circulam em redes sociais mostram alunos e funcionários da unidade de ensino fugindo em pânico do colégio para escapar dos disparos.
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O suspeito está internado em estado grave no Hospital Geral do Oeste, mas a unidade não deu mais detalhes sobre seu estado de saúde. Ele teria sido alvejado logo depois por policiais militares que teriam chegado rapidamente ao local do crime. Em nota oficial, a assessoria de imprensa da prefeitura de Barreiras dá outra versão e diz que o suspeito foi atingido por uma terceira pessoa ainda não identificada.
Segue a íntegra da nota: "A Prefeitura de Barreiras por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, lamentavelmente informa que na manhã desta segunda-feira (26), ocorreu uma tragédia inimaginável no Colégio Municipal Eurides Sant’Anna, que é de gestão compartilhada com a Polícia Militar. Um indivíduo estranho à comunidade escolar, trajando roupa preta, capuz e óculos escuros, portando uma arma de fogo tipo revólver e duas armas brancas, pulou o muro na unidade escolar dirigindo-se a uma aluna cadeirante efetuando dois disparos contra a estudante, que também foi agredida com golpes de arma branca, vindo a óbito no local. Conforme informações do Comando de Policiamento Regional Oeste (CPRO), na tentativa de fuga, o autor foi atingido por disparo de arma de fogo que partiu de uma terceira pessoa, ainda não identificada. Ele foi socorrido pelo Samu para cuidados médicos, em uma unidade de saúde".
Ainda de acordo com o comunicado, o corpo técnico da pasta acompanha os desdobramentos da investigação e lamenta a "tão inesperada tragédia". O órgão diz que se solidariza com a família da vítima neste momento de "profunda dor". O suspeito teria planejado o disparo contra a jovem, mas ainda não se sabe o motivo do crime. Houve pânico no momento dos disparos entre os alunos e funcionários do colégio.
A escola tem gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a Polícia Militar. O modelo cívico-militar tem sido implantado durante o governo Jair Bolsonaro. Testemunhas disseram que o atirador teria 13 anos, mas a idade não foi confirmada.
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