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Athletico Paranaense e Estudiantes entraram em campo pelo jogo de ida das quartas-de-final da Copa Libertadores nesta quinta (04) e ficaram no empate. O Furacão insistiu e criou muitas chances após mudanças de Felipão no segundo tempo, mas não conseguiu bater a defesa argentina.
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Com o resultado, a conta é simples: quem vencer o jogo de volta na próxima quinta (11), em La Plata, fica com a classificação. Em caso de novo empate, a vaga nas semifinais será definida nos pênaltis. A partida vai acontecer novamente às 21h30 (horário de Brasília).
Pênalti revisto no VAR marca primeira etapa
O primeiro tempo começou bem intenso e com muita disposição de ambas as equipes, como é característico da Copa Libertadores. A primeira chegada mais perigosa foi do Estudiantes, em ataque rápido pela direita e finalização de Manuel Castro, mas o chute cruzado do jogador acertou o lado de fora da rede.
Nos minutos seguintes, o Athletico demonstrou uma considerável melhora e se movimentava muito bem diante de seus torcedores, mas não conseguia levar perigo. Tanto que a segunda boa chance também foi dos argentinos: aos 17 minutos, escanteio foi cobrado na área e Lollo cabeceou firme, exigindo grande defesa de Bento.
Pouco depois, o lance mais importante e polêmico da etapa inicial. Após longa troca de passes do Furacão, Cuello tentou ajeitar para trás dentro da área, a bola pegou no braço de Godoy e o árbitro marcou pênalti. O VAR sugeriu à arbitragem que o lance fosse revisto, o árbitro foi ao vídeo, revisou o lance e mudou de ideia: nada de penalidade para o time brasileiro.
O Athletico não se intimidou e seguiu em crescente até o intervalo chegar. Aos 35 minutos, conseguiu sua primeira finalização perigosa: em cobrança de falta ensaiada, Kheelven buscou o canto do goleiro e exigiu boa defesa de Andújar. Também em cobrança de falta, dessa vez pela esquerda, Cuello bateu colocado e o goleiro argentino defendeu firme.
Alterações mudam o jogo
Na mesma intensidade dos 45 minutos iniciais, começou a segunda etapa. Em apenas sete minutos, um lance perigoso para cada equipe. Primeiro o Estudiantes chegou em chute de longa distância de Emmanuel Más, mas Bento fez grande defesa. Por parte do Athletico, outra troca de passes chegou na grande área e levaria perigo, mas Pablo errou a ajeitada final para quem vinha de trás.
A próxima chegada com mais perigo foi dos argentinos. Zuqui achou belo lançamento para Piatti nas costas da defesa athleticana e o atacante buscou finalização por cobertura, mas mandou por cima do gol. Na sequência, Felipão cedeu ao pedido da torcida e chamou Vitor Roque para entrar. Alex Santana, para sua estreia, também foi chamado. Terans e Pablo foram os escolhidos para sair.
Léo Cittadini e Vitinho foram os próximos escolhidos por Scolari para entrar e aos 26 minutos as alterações já surtiram efeito: Vitor Roque fez boa jogada individual na área e tocou para trás, onde Cittadini chegava para finalizar de primeira. Ele pegou bem na bola, mas foi travado pela povoada zaga argentina. Na sequência, em levantamento na área, a bola chegou na segunda trave e Pedro Henrique cabeceou, mas por cima.
O Furacão foi melhorando e as chances foram aparecendo após as mudanças. Novamente pelo alto, Fernandinho quase aproveitou cruzamento de Cuello e cabeceou muito perto da meta. Quando parecia que o gol enfim ia sair, o VAR jogou um balde de água fria na arena da Baixada: Thiago Heleno marcou de cabeça após cruzamento açucarado de Kheelven, mas o lateral do Furacão estava impedido.
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