Redação
O ambulatório da Maternidade Escola Santa Mônica, no Poço, em Maceió, suspendeu o atendimento a gestantes desde a última quinta-feira, 12. O motivo é que o local teve a energia elétrica e abastecimento de água cortados por falta de pagamento e ainda não há previsão para que a situação se normalize.
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As mulheres chegam não só de Maceió, mas também do interior. É o caso uma mulher, de 21 anos, que conversou com o TNH1, mas preferiu não se identificar. Grávida de gêmeos e no sétimo mês de gestação, ela contou que a gravidez é de risco e veio de Roteiro, Litoral Sul de Alagoas, para realizar uma consulta que definiria a data de nascimento dos bebês.
“Saí de casa às 5h da manhã e nem um copo de água eu tomei. Eu não podia ser atendida lá, mandaram que eu viesse aqui. Uma consulta urgente e ainda não fui atendida. Disseram que eu esperasse até 13h para ser atendida, se voltar energia. E se não voltar?”, fala, com indignação.
Outro caso é de Ilma Moraes da Silva, também no sétimo mês de gravidez. Ela chegou às 7h para a consulta, mas foi embora sem receber atendimento. “Disseram que não tem previsão para voltar, tem gente que vai ficar esperando. Peguei uma declaração e agora estou indo trabalhar”, relatou.
Alguns pediatras estão atendendo as crianças, mas não podem realizar todo o procedimento, e apenas dão orientações às gestantes.
A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), responsável pela Maternidade Escola Santa Mônica, informou que o corte de energia no ambulatório foi provocado por um equívoco na planilha de despesas e que o pagamento está sendo efetuado nesta terça-feira. "A previsão é que a energia seja religada ainda hoje e atendimento retomado tão logo seja realizado o religamento".
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