TNH1
A morte da mulher trans Joyce Kelly, 19 anos, na última sexta-feira, 10, foi o quarto assassinato de uma pessoa LGBT+ no estado de Alagoas no ano de 2023. Os dados foram divulgados pelo Grupo Gay de Alagoas (GGAL).
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Em contato com o TNH1, na tarde deste sábado, 11, o presidente do GGAL, Nildo Correia, afirmou que duas mortes aconteceram no interior e outras duas na capital. "Desses assassinatos, dois eram homens gays e duas mulheres trans, todos mortos neste ano", declarou.
Nildo Correia também informou que procura o contato da família da vítima, mas até o momento não obteve êxito. "Ainda não sabemos o motivo dessa barbaridade. Segundo as informações, ela morava no Cruzeiro do Sul. Não a conhecia e estou tentando o contato com familiares dela", destacou.
Polícia investiga crime - Neste sábado, 11, a Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) comunicou que fez os primeiros levantamentos do assassinato e está dando andamento ao inquérito para descobrir quem matou a mulher trans, como também saber qual a motivação do crime bárbaro.
"O caso será investigado pelo delegado Thiago Prado, que já instaurou o inquérito do homicídio. Prado informou que já foram iniciadas as investigações preliminares como as coletas de imagens de monitoramento para que o crime seja elucidado o mais rápido possível", destacou a assessoria da PC-AL.
O corpo de Joyce Kelly foi encontrado com múltiplas lesões provocadas por arma branca. Ainda segundo a perícia, havia lesões de defesa, o que levanta a possibilidade de a vítima ter sido atraída para o terreno baldio e entrado em luta corporal com o assassino. As informações foram passadas por Thiago Prado.
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