Redação
Ao conseguir a reeleição com 83,25% dos votos de Maceió, o prefeito João Henrique Caldas (PL) confirmou as expectativas criadas pelas pesquisas de intenção de voto realizadas desde o início do seu mandato.
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Mais do que isso, pelo estupendo resultado no maior colégio eleitoral do Estado garantiu seu nome como potencial candidato, em 2026, ao governo de Alagoas.
A única questão a se considerar, nesses dois anos que nos separam da próxima eleição, é a “síndrome do segundo mandato”, como se convencionou chamar a queda de desempenho do gestor na nova etapa da sua administração, o que tem sido muito comum no Brasil.
Não parece ser o caso de JHC, que está chegando ao final da sua primeira gestão com várias obras, ações e projetos em andamento e que, naturalmente, deverão ter continuidade na exercício da nova gestão.
Reconhecidamente, o seu Partido Liberal, que ele próprio preside em Alagoas, não tem representatividade além de Maceió, tanto que a legenda não elegeu nenhum prefeito dos 101 municípios do interior do Estado.
Caso realmente almeje concorrer ao governo em 2026, será indispensável para JHC fazer uma nova gestão no mesmo nível de aprovação da primeira e manter as parcerias políticas, especialmente com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), seu principal aliado.
Isso seria para ele o algo mais, além de superar a “síndrome do segundo mandato”.
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