“As Lavadeiras”: novo curta-metragem estreia no Centro Cultural Arte Pajuçara

Publicado em 24/04/2023, às 18h03
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Assessoria

A produtora, realizadora de cinema e diretora Vera Rocha Oliveira estreia seu novo filme, o curta-metragem “As Lavadeiras”, no dia 25 de abril, às 20h30, no Centro Cultural Arte Pajuçara, localizado na Av. Dr. Antônio Gouveia, 1113, no bairro da Pajuçara, em Maceió. A entrada é gratuita.

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O curta registra as histórias e o cotidiano de sete lavadeiras da Ilha do Ferro, que ganham a vida nas margens do Rio São Francisco, no estado de Alagoas. Elas lavam a roupa, o corpo e a alma. A perspectiva romântica do seu trabalho é abalada quando observamos se tratar de mais uma questão de gênero, classe e raça.

A produção é uma realização da Calunga Films e Boca da Noite Cinema e Video, com roteiro de Cintia Ribeiro, Produção Executiva de Marquinhos de Jesus, Fotografia de Peixe Dias, Produção de Rafael Brandão e edição de Rafael Borges.

O projeto foi contemplado pelo Edital de Incentivo à Produção Audiovisual - Prêmio Caca Diegues, realizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), por meio do Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais (FDAC), em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial do Audiovisual e Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (PRODAV).

Sobre a diretora - Vera Rocha Oliveira é produtora e realizadora de Cinema. Ela é viúva do cineasta Pedro da Rocha, que faleceu em 2021, em Maceió, em decorrência de complicações da Covid-19. Com ele, Vera realizou vários trabalhos como produtora, incluindo os filmes “Memórias de uma Saga Caetés" (documentário), “A Prima” (ficção), “Tabacaria” (documentário), “Cirandinha” (documentário), entre outros. Ela também se prepara para lançar o projeto “O Impeachment”, último filme deixado pelo seu marido, antes da morte.

A cineasta dirigiu os documentários “Mamãe Yes” e “Relicários de Zumba”. Na área de festivais, foi curadora da Mostra de Cinema de Penedo, produtora do Olhar Brasil e membro da equipe organizadora da 1ª edição da tradicional Mostra Sururu de Cinema Alagoano.

“Foi pura emoção gravar esse filme, porque eu tinha acabado de perder meu companheiro e é a minha primeira produção sem ele. Foi uma honra, depois de perder Pedro, recomeçar a minha vida lavando as roupas. Me emociono com muitas cenas, lembrando da minha mãe, que lavava roupa no rio, enquanto eu brincava com o que era levado pela correnteza, e ao lembrar das lavadeiras descendo as ruas cantando pela madrugada, com toda a força e alegria do mundo, mesmo com todo o sofrimento e as adversidades”, destacou. 

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