Redação
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal, a partir de uma reivindicação política, delibera sobre um procedimento médico que, na prática, viabiliza o aborto.
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É um conflito que envolve a Organização Mundial da Saúde, o Conselho Federal de Medicina e o PSOL, além do ministro do STF.
O tema leva a um questionamento do escritor gaúcho Percival Puggina:
“Existem medicamentos que são usados para abortar nascituros em condições de viver fora do útero materno. O nome técnico desse procedimento hediondo é assistolia fetal e sua prática é proibida pelo Conselho Federal de Medicina para gestações acima de 22 semanas.
A desnorteada e desnorteante Organização Mundial da Saúde recomenda o procedimento para abortos a partir da 20ª semana. O PSOL concluiu disso tudo que maligna e injustificável é a decisão do CFM e apelou ao “progressismo” do STF… A ação (ADPF 1141) foi acolhida pelo ministro Alexandre de Moraes em decisão que vai a plenário virtual.
Ao rejeitar a decisão do Conselho profissional dos médicos, o ministro afirmou: ‘Verifico, portanto, a existência de indícios de abuso do poder regulamentar por parte do Conselho Federal de Medicina ao expedir a Resolução 2.378/2024, por meio da qual fixou condicionante aparentemente ultra legem (ultrapassando o que determina a lei) para a realização do procedimento de assistolia fetal na hipótese de aborto decorrente de gravidez resultante de estupro’.
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