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Histórias, experiências, vidas, memórias. As imagens de cinco fotógrafos usadas em um trabalho de mestrado da urbanista restauradora Gardênia Nascimento registradas nos bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e região, onde a mineração provocou o afundamento do solo, ganharam corpo e se transformaram na exposição "Aqui Morava uma Família", que será aberta ao público nesta quinta-feira, 17, na Casa do Patrimônio de Maceió, sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Algumas imagens você confere nesta reportagem.
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Fotografia de Ana Paula Silva |
Muito mais do que imagens, as 60 fotografias da exposição mostram, principalmente, pichações onde famílias deixaram registrados sentimentos e memórias afetivas de um lugar onde passaram parte de suas vidas, mas que hoje, não passam de escombros.
Os fotógrafos Jorge Vieira e a Professora Dilma de Carvalho assinaram a curadoria e, junto com esta pesquisadora, foram escolhidas as fotos, e o projeto expográfico foi desenvolvido pelo Arquiteto Nelson Braga.
Após o lançamento, que acontece às 19h30, a mostra ficará aberta ao público durante dois meses. Os recursos arrecadados com a venda das fotografias serão doados para o S.O.S Pet Pinheiro, que salva animais abandonados nos bairros.
Gardência Nascimento transformou imagens usadas em trabalho de mestrado em uma exposição aberta ao público. |
Além da abertura da exposição, na quinta-feira o evento contará com o lançamento do livro digital “A cidade Engolida- uma discussão inicial do afundamento dos bairros em Maceió-AL pela extração da Sal-gema”.
Gardênia, restauradora do Iphan, propôs uma exposição baseada em ações necessárias para trabalhar a cultura ligada aos bairros de afundamento.
Fotos: Carlos Eduardo/Dilma de Carvalho
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