William Rocha
Após Justiça suspender a posse no Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, cerca de 50 conmselheiros tutelares de Maceió, eleitos no pleito que aconteceu em outubro do ano passado, protestaram nesta sexta-feira (10), na frente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL). Eles reivindicam a legalidade do processo eleitoral e querem tomar posse nos cargos.
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Alegando idoneidade e a legalidade do processo de eleição, Leila Marcolino, uma das conselheiras eleitas, reivindicou justiça para os candidatos que foram escolhidos democraticamente pelo povo para representá-los perante a Lei.
“Estamos aqui hoje para reclamar um direito que nos foi tirado, para sensibilizar e mostrar ao desembargador que somos pessoas compromissadas, que fomos colocadas no Conselho Tutelar democraticamente e por escolha do povo. Era para a gente tomar posse hoje, mas isso nos foi tirado”, declarou Marcolino.
Ainda segundo ela, a posse que aconteceria nesta sexta-feira (10) representaria a renovação de pelo menos 80% dos conselheiros tutelares do município de Maceió.
“Queremos que se faça justiça!”, finalizou.
No final da tarde, o grupo foi recebido pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargabdor Tutmés Airan, que prometeu intermediar uma reunião entre os conselheiros eleitos e o desembargador Paulo Lima, que deve julgar o agravo sobre a questão.
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