Gilson Monteiro com Eberth Lins
Depois da repercussão de um grupo de alagoanos vivendo em condições análogas à escravidão, o proprietário da fazenda de café no Espírito Santo, de onde os trabalhadores gravaram um vídeo com a denúncia, tentou fazer um acordo.
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Em contato com a redação do TNH1, a cozinheira de 43 anos, natural de Penedo, Wagna Silva, contou que proprietário da fazenda teria oferecido R$ 100 reais para cada trabalhador e uma van para trazê-los de volta a Alagoas. Mas eles recusaram a proposta. Há 14 dias, ela e um grupo de rapazes saíram de Alagoas para o município de Brejetuba para trabalhar, mas chegando lá nem cama tinham para dormir. Leia mais aqui.
"Ele veio aqui tentar fazer um acordo. Pagar uma van e 100 reais para cada um. Nós dissemos que não queria. Ele aumentou pra 200, foi pra 300 reais e chegou a oferecer 500. Mas nós falamos que não, pois estamos com medo e que só saimos daqui escoltado pela polícia", disse Wagna.
Insistindo, o homem teria pedido para que os trabalhadores aceitassem a proposta e que a van os deixaria em um local público, e garantindo que não iriam "fazer nada com ele". "Mas não aceitamos", disse a alagoana.
No vídeo, enviado pelos trabalhadores ao TNH1, o fazendeiro aparece fazendo a proposta:
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