Redação
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) e um hospital particular no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, investigam se um militar do Exército Brasileiro, que recebeu alta nesta terça-feira (30), foi infectado por uma arbovirose, uma espécie de vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que podem causar dengue, zika, chikungunya ou febre amarela. Outro militar, também do Exército, foi diagnosticado no hospital com malária.
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Ambos estavam em missão no Amazonas pelo Exército, região que tem registrado altos números de casos das duas doenças, e passaram pelo Rio de Janeiro, que sofre atualmente com um surto de febre amarela.
O TNH1 entrou em contato com o hospital que explicou, por meio da assessoria de imprensa, que “o paciente com malária continua na unidade em tratamento até o exame passar a dar negativo. É seguido um protocolo de coletas periódicas feitas até negativar o resultado. O tempo de recuperação depende muito de cada organismo”, informa.
Já o paciente com suspeita de febre amarela recebeu alta porque o exame deu negativo para malária e ele não estava mais apresentando sintoma da febre.
Veja nota:
“A coordenação médica do Hospital Humanité informa que na última sexta-feira deu entrada um paciente com suspeita de malária e, ontem, um outro paciente também deu entrada com a mesma suspeita. São dois militares do Exército Brasileiro que estavam em missão no Amazonas e, depois, tiveram passagem pelo Rio de Janeiro.
O primeiro caso, de malária, foi confirmado pelo Lacen. O paciente já está sendo tratado com medicamento anti-malário e já teve melhora dos sintomas. O tratamento vai durar 14 dias e a cura só pode ser constatada após 70 dias no último exame.
Em relação ao segundo paciente, o exame para detectar a malária deu negativo. Já o exame que detecta a febre amarela e as outras patologias pesquisadas foi encaminhado pelo Lacen para a Fiocruz. O resultado demora em torno de 30 a 40 dias.
O Hospital Humanité aproveita para reforçar que não há riscos de contaminação, uma vez que as doenças são transmitidas por mosquitos e, principalmente, nas regiões endêmicas e de clima propício para o protozoário”.
De acordo com a assessoria de comunicação da Sesau, um dos militares veio a Alagoas aproveitar o período de férias, e o outro teria vindo visitar parentes.
A Sesau explicou também que até o momento não há casos confirmados de febre amarela em Alagoas este ano e encaminhou uma nota em que afirma que não há risco de epidemia de malária no Estado.
“Os dois estão recebendo todos os cuidados necessários e a medicação já foi disponibilizada pelo Estado. A Sesau salienta que não há motivo para pânico, uma vez que os casos - confirmado e suspeito - são importados, ou seja, oriundos de outro estado, e não foram contraídos em Alagoas”.
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