Redação
Após o afastamento da petista Dilma Rousseff, milhares de pessoas saíram às ruas de todo o país na noite da última quarta-feira, dia 31, para protestar contra o impeachment, defendendo que se tratou de um golpe de Estado para colocar Michel Temer no Poder, ou até mesmo para celebrar a sentença emitida no Senado.
Em São Paulo, manifestantes contrários e a favor da saída de Dilma se reuniram na Avenida Paulista. Em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mesmo epicentro de manifestações em meses anteriores, apoiadores do impeachment celebravam a data.
Na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), manifestantes contrários ao afastamento se concentraram antes de descer a Rua da Consolação, quando foram dispersados pela Polícia Militar após atos isolados de vandalismo. A Tropa de Choque foi acionada e confrontos foram registrados em diversas partes do centro da capital paulista nas horas seguintes.
Em Brasília, um grupo que estava reunido na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso, foi dispersado pela Polícia ao seguir para a Rodoviária local. Segundo autoridades, cerca de mil pessoas se reuniram no local. Ao menos três pessoas foram detidas.
No Rio de Janeiro, um ato pacífico foi realizado na região central da cidade, na Cinelândia. De acordo com dados divulgados pela organização, mais de 2 mil pessoas participaram do protesto. Também houve um ato na zona sul, em Copacabana, para comemorar o impeachment da petista.
Em Porto Alegre, a sede do PMDB, partido de Temer, foi depredada, também foram registrados confrontos com a Polícia.
Manifestações também aconteceram em Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador e Recife, entre outras cidades.
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