Após dois meses, assassinato do menino Danilo Almeida ainda não foi solucionado

Publicado em 13/12/2019, às 15h17
Morte do menino Danilo Almeida completou 2 meses em dezembro, ainda sem conclusão | Arquivo Pessoal -

Redação TNH1

A morte do menino Danilo Almeida, de 7 anos, completou dois meses na última quarta-feira (11) e o inquérito segue sem conclusão. Questionado pela reportagem do TNH1 na manhã desta sexta-feira (13), o delegado Thiago Prado, um dos responsáveis pela investigação, afirmou que não vai responder a questionamentos sobre o caso até a conclusão do inquérito. 

LEIA TAMBÉM

Danilo foi assassinado a facadas em outubro, no final de semana do Dia das Crianças, em uma rua no Clima Bom II, parte alta de Maceió. Inicialmente havia o relato de que uma mulher desconhecida teria abordado o menino. Durante o início das investigações, a polícia apontou que havia indicativo de que a mãe de Danilo, Darcinéia Almeida, teria problemas psiquiátricos. Dias depois, um vídeo foi vazado em que a mãe de Danilo aparece agitada e acusando suposta tortura psicológica dos delegados Fábio Costa e Bruno Emílio. Os delegados negaram a acusação. A Defensoria Pública chegou a pedir afastamento da equipe policial encarregada pela investigação na época, mas o pedido não foi adiante

Em outra reviravolta do caso, após José Roberto Morais, padrasto de Danilo, aparecer na TV durante entrevistas que envolviam a morte de seu enteado, a polícia afirmou que diversas denúncias chegaram ao conhecimento da comissão de delegados que investigam o caso. De acordo com os investigadores, José Roberto já responde por agredir outras mulheres com as quais já teve relacionamento. No dia 7 de novembro, a polícia prendeu José Roberto Morais depois de descobrir que ele já teria cometido crimes como estupro e cárcere privado, praticados em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, e ele passou a ser um dos principais suspeitos na morte de Danilo.

Após a prisão do padrasto, a Polícia Civil divulgou um novo depoimento da mãe do garoto Danilo Almeida. Darcineia Almeida relatou vários episódios do relacionamento abusivo com o marido. Darcineia teria afirmado que José Roberto já agrediu tanto ela quanto seus filhos gêmeos Danilo e Daniel. Disse que ele seria tão ciumento que não deixava a esposa ter qualquer tipo de proximidade com amigos, familiares e vizinhos.

O pedido de Habeas Corpus de José Roberto de Morais foi negado pelo desembargador Washington Luiz Damasceno de Freitas no dia 20 de novembro. 

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Piloto de jangada que fugiu após naufrágio na Ponta Verde presta depoimento à polícia Polícia Civil prende motociclista envolvido em assassinato em Campo Alegre Após matar homem e atirar no filho da vítima, de 7 anos, adolescente é apreendido em Maceió Casal em pânico pede socorro e mulher dá à luz com ajuda de policiais em posto de combustíveis