Após declarar óbito de mulher ainda viva, médico é indiciado por homicídio culposo

Publicado em 30/12/2020, às 10h42
Neide Brandão / Ascom HGE -

Ascom PC-AL

Um médico, de 42 anos, funcionário do Hospital Geral do Estado (HGE), foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, após declarar óbito de uma mulher que ainda estava viva. Ela faleceu horas depois do médico fazer a declaração.  

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Quem concluiu o inquérito foi o delegado Robervaldo Davino, do 6º Distrito de Maceió. Segundo foi apurado pela Polícia Civil, no dia 4 de julho deste ano, a mulher identificada como Audeci da Silva Ferreira, de 65 anos, deu entrada no HGE, em Maceió, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), após ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Por volta das 17h daquele dia, o médico indiciado deu a mulher como morta, mas quando ela já era transportada em um saco funerário, percebeu-se que a vítima ainda estava viva. Ela foi encaminhada novamente ao hospital, onde veio a falecer às 21h10 do mesmo dia.

Depois de ouvir testemunhas, funcionários do hospital, o delegado concluiu que houve negligência por parte do médico. O inquérito já foi enviado à Justiça.

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