TNH1 com Agência Senado
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem ouve, nesta quarta-feira (24), três técnicos e representantes de empresas que prestaram serviços de consultoria para a mineradora. As convocações dos depoentes foram sugeridas pelo relator da comissão, senador Rogério Carvalho (PT-SE).
Os senadores da CPI vão ouvir os depoimentos de Álvaro Maia da Costa, da Modecom Tecnologia, Roberto Fernando dos Santos Faria, da Empresa Concrete e de Vitor José Campos Bourbon, da Empresa Flodim, sobre a catástrofe da exploração de sal-gema em Maceió e região.
Segundo o relator, o engenheiro Alvaro Maia da Costa é autor de um relatório técnico da Modecom. O documento, de 2021, tratou da análise geomecânica de cavernas de extração de sal-gema pela Braskem na capital alagoana, que teve bairros com afundamento de solo. Na oitiva, Rogério Carvalho espera ouvir detalhes sobre o estudo realizado, como as condições dos fenômenos de deformação na área explorada pela Braskem.
De acordo com o relator, o engenheiro Roberto Fernando dos Santos Faria, da empresa Concrete Ltda, em julho de 2018, teria indicado no documento que os problemas estruturais identificados em casas e muros na região teriam sido ocasionados por “deficiências tecnológicas ocorridas nas construções” e por falta de manutenção, o que não indicaria relação com as atividades de mineração da Braskem.
Posteriormente, estudos técnicos provaram o contrário, demonstrando que a catástrofe ambiental foi provocada pela mineração operada pela Braskem.
O terceiro depoimento previsto é o de Vitor José Campos Bourbon, engenheiro de controle e automação, um dos responsáveis por assinar um laudo da empresa Flodim. A companhia foi contratada pela Braskem para realizar exames de sonar e analisar a estabilidade e subsidência de cavernas de mineração na capital alagoana.
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