Redação
A irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, foi presa na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal, em cumprimento a mandado de prisão expedido pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Ela foi localizada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Pedidos de prisão para Aécio Neves e para o deputado Rocha Loures serão analisados pelo Supremo.
Ela foi a responsável pela primeira abordagem ao empresário Joesley Batista, por telefone e via WhatsApp (as trocas de mensagens estão com os procuradores), conforme revelado pelo colunista Lauro Jardim, do GLOBO.
A OPERAÇÃO
Desde o início da manhã desta quinta-feira (18), agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal realizam operação da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, depois do vazamento de uma delação do dono do frigorífico JBS, Joesley Batista onde ele acusa o senador Aécio Neves (PSDB) de pedir propina no valor de R$ 2 milhões.
No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. A informação foi divulgada pelo jornal "O Globo" na quarta-feira (17).
A entrega do dinheiro foi feita a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, que foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Ele teria levado as notas para uma empresa do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
Segundo a Polícia Federal, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos mandados de busca a apreensão nos apartamentos do senador líder do PSDB, a irmã dele, Andrea Neves; e Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito do deputado Eduardo Cunha.
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