Ana Thaís detona CBF após demissão de Pia Sundhage: 'Não foram só pelos resultados'

A CBF oficializou nesta quarta-feira (30) a demissão da treinadora Pia Sundhage, que ficou na seleção brasileira por quatro anos. Ana Thaís Matos, uma das maiores críticas ao trabalho da sueca, não se surpreendeu com a decisão da Confederação Brasileira de Futebol e disse:

“CBF oficializa a demissão de Pia Sundhage e não surpreende. A surpresa ficou mesmo pela saída de Jonas Urias e a dúvida sobre como vão montar o depto da seleção. As demissões não foram só pelos resultados, a CBF é antes de qualquer coisa poder. O FF é território de poder ali”, avaliou ela nas redes sociais.

O momento é de mudanças no futebol feminino no Brasil. Jonas Urias, campeão do Sul-Americano e medalha de bronze no Mundial da categoria, não é mais o técnico da seleção feminina sub-20. Ele comunicou a saída também nesta semana.

O Brasil fez uma campanha decepcionante na Copa do Mundo deste ano com Pia no comando. Em um grande acessível, a ‘amarelinha’ foi eliminada após empatar com a Jamaica na última rodada da primeira fase.

Pia, que fez sucesso com a seleção dos Estados Unidos anos atrás, passou a ser muito criticada e sua saída já era muito provável, sendo que hoje veio a confirmação.

A análise de Ana Thaís após a eliminação na Copa do Mundo

“O Brasil não teve personalidade. A gente tem confiança na comissão, mas precisamos lembrar que o Brasil é maior. Tem que ter mais personalidade. E tem que ter a responsabilidade das atletas. A história do Brasil em Copas é gigante. É gigante. Vamos ter alguém que acompanhe o trabalho da comissão se a Pia seguir?”, questionou a jornalista na ocasião.

Ela não poupou a treinadora Pia e pediu uma mudança de mentalidade para as jogadoras: “Vimos muitos problemas nesses quatro anos, mas não imaginávamos ficar na fase de grupos. Temos que olhar para esse eliminação e repensar o que queremos com a seleção brasileira. É decepcionante o que o Brasil jogou nessa Copa do Mundo. Jogos ruins contra França e Jamaica. A história é gigante e nenhum treinador é maior que o Brasil”, comentou ela.