Redação TNH1 com Ascom TJ/AL
Familiares e amigos do vereador Silvânio Barbosa, assassinado com 26 facadas, em setembro do ano passado, dentro do seu apartamento, no Benedito Bentes, em Maceió, fizeram protesto, na tarde desta quinta-feira (11), na frente do Fórum de Maceió, em Barro Duro, durante a audiência do crime, na 6ª Vara Criminal.
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“Nós queremos Justiça. Foi um crime bárbaro, cruel, e queremos a pena máxima. Sabemos que isso não vai trazer meu irmão de volta, mas queremos evitar que crimes como esse aconteçam novamente”, disse Marcela Barbosa, irmã do vereador assassinado.
"O que a família espera e clama é Justiça, é a pena máxima para esse elemento", disse Célio Barbosa dos Santos, irmão de Silvânio e uma das testemunhas ouvidas. "Ele foi tirado de uma maneira cruel do nosso meio, do nosso convívio", disse ao lembrar a trajetória de Silvânio, que tinha seis irmãos.
Até a publicação desssa matéria, quatro das 11 testemunhas tinham sido ouvidas. O réu, Henrique Mateus da Silva está no Presídio do Agreste e será ouvido por videoconferência.
"Não havendo nenhuma diligência no prazo legal, será aberto vista para as alegações finais. Após isso haverá a decisão", explicou o juiz Rodolfo Osório Gatto Hermann, titular da 6ª Vara.
Segundo o advogado de defesa, Geoberto Luna, o réu disse que tinha a intenção de roubar o vereador e não matá-lo.
"Ele não tinha a intenção de cometer o crime, apesar de tê-lo feito. Disse que reagiu a uma tentativa de sedução por parte do vereador. Afirmou ainda que estava sob efeito de drogas", contou o advogado.
De acordo com o assistente de acusação, Joanísio Omena, o réu apresentou versões contraditórias durante a instrução processual. "Os autos levam a crer que foi crime de latrocínio, mas esperamos hoje esclarecer o que de fato ocorreu naquele fatídico dia. A família quer esses esclarecimentos e que, ao final, a justiça seja feita".
A pena por latrocínio varia de 20 a 30 anos de reclusão.
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