Folhapress
Quatro alunos homens foram expulsos de uma escola particular de Cuiabá após usarem inteligência artificial para criar fotos pornográficas falsas de colegas.
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Ao menos 30 pessoas tiveram imagens modificadas pelos adolescentes. As primeiras fotos foram descobertas no mês de julho. Não há detalhes sobre a idade das vítimas, nem se eram colegas de turma ou conhecidas dos meninos.
Uma professora também estava entre as pessoas que teve o rosto adicionado às imagens. O caso foi levado à direção da escola e à ONG SOS Bullying, que trabalha dando suporte às vítimas.
Alunos que fizeram as montagens com ajuda de inteligência artificial tinham menos de 17 anos. Eles usavam grupos nas redes sociais para compartilhar as fotos falsas.
Caso é "acompanhado por órgãos públicos competentes", diz escola. Ao UOL, o Colégio Adventista Centro América informou que todas as vítimas foram orientadas a registrar boletins de ocorrência.
O UOL buscou a Polícia Civil para saber quantos BOs foram registrados, e não teve retorno sobre o assunto. Caso tenha resposta, a nota será atualizada.
"Salientamos que a Instituição Adventista repudia qualquer ato de violência ou ciberbullying, tanto dentro quanto fora de seus domínios, e está sempre vigilante na proteção da integridade física e moral dos seus alunos e colaboradores", disse o Colégio Adventista Centro América, em nota.
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