Eberth Lins
Estudantes do Campus V, da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), em União dos Palmares, estão fazendo uma vaquinha online para ajudar servidores terceirizados com salários atrasados. Ao TNH1, a Uneal informou que o governo do estado está em dia com o pagamento da empresa terceirizada.
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Os funcionários atuam nas áreas de limpeza e segurança da instituição de ensino. "Nós, do Centro Acadêmico de Geografia Fernando Antônio da Silva (CAGEO), do CAMUZP, nos sensibilizamos com a atual situação dos funcionários da Uneal e estaremos realizando uma ação solidária para angariar doações. As doações serão feitas através da plataforma “VAKINHA” , acesse o site ou doe diretamente na chave pix: 3678809@vakinha.com.br", publicou o perfil do Diretório.
Em nota, a Uneal informa que cobrou explicações da empresa. veja a nota na íntegra:
A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) vem a público esclarecer a situação sobre o pagamento dos trabalhadores terceirizados da instituição. A Uneal informa que possui, atualmente, um contrato firmado com a empresa JR Brasil Prestadora de Serviços, relativo à prestação de serviços de limpeza. Informa ainda que os pagamentos estão em dia com a empresa e que, assim que ficou ciente do atraso do repasse de pagamentos aos funcionários, solicitou explicações sobre o descumprimento do contrato e cobrou a regularização do repasse. No entanto, atualmente todos os telefones da empresa estão incomunicáveis (fora de área ou desligados).
A Uneal reconhece que é indispensável o serviço prestado pelos terceirizados e sabe a importância do salário para a subsistência familiar, e se solidariza com os trabalhadores que estão sendo prejudicados. A gestão da Universidade está tomando as providências jurídicas possíveis para que a situação se resolva e que os pagamentos sejam regularizados, pela empresa, o quanto antes. A Uneal informa ainda que, apesar de dispor dos recursos em caixa, não pode realizar o pagamento diretamente para os funcionários, já que o contrato é firmado com a empresa.
A reportagem também tentou ouvir a empresa citada, mas não conseguiu contato até a publicação deste material, deixando o espaço aberto para eventual defesa.
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