Almagis comunica ao STF e ao CNJ caso do vídeo gravado por PMs contestando decisão de juiz

Publicado em 16/08/2017, às 15h38

Redação

O polêmico vídeo gravado por policiais militares e postado nas redes sociais contestando e ironizando a decisão de um juiz do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), que concedeu liberdade a uma mulher presa com oito armas, fez com que a Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) comunicasse o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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O presidente da Almagis, juiz Ney Alcântara, comentou o caso durante sessão na última terça-feira, 15, e manifestou preocupação com o episódio. “Isso é um desrespeito ao Poder Judiciário e não podemos permitir algo dessa natureza. Críticas todos nós devemos ter, mas construtivas e com respeito, e não sair acusando e ironizando. Estamos tratando aqui de casos específicos, pois sabemos que os policiais militares, em sua maioria, são profissionais competentes e essenciais para manter a ordem pública e têm o meu respeito”, frisou o juiz.

“Provavelmente eles sabem que o juiz tem suas decisões fundamentadas na legislação, mas então por que ironizar e criticar a decisão judicial? Por que antes das críticas não analisam a legislação?”, questionou.

Uma reunião entre o TJ-AL, o Secretário de Segurança Pública (SSP-AL) e o Comando da Polícia Militar para discutir o assunto.

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