Redação
As pesquisas eleitorais continuam gerando controvérsias, por conta principalmente de resultados totalmente opostos.
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Das atuais campanhas em curso no Brasil a que mais chama a atenção pelos dados conflitantes é a de São Paulo, capital, onde os levantamentos de consulta à opinião pública apontam um empate tríplice em relação à liderança.
Dependendo do instituto que realiza a pesquisa, os resultados divergem quando ao primeiro lugar entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB).
Dentre os episódios que levam ao questionamento de pesquisas eleitorais há dois particularmente marcantes em Alagoas em disputas à Prefeitura de Maceió e ao Governo do Estado.
Em 1992, em Maceió, até a semana da eleição o senador Teo Vilela liderava as pesquisas, tendo o deputado estadual José Bernardes em segundo lugar e o vereador Ronaldo Lessa em terceiro.
Abertas as urnas, deu Lessa mais votado, Bernardes em segundo – disputaram o segundo turno, vencido por Lessa – e Vilela em terceiro.
Em 2006, o deputado federal João Lyra despontava como favorito na disputa de governador com o senador Teo Vilela até um debate, na TV na 5a feira anterior ao domingo da eleição, e, apurados os votos, Vilela foi o eleito, logo no primeiro turno.
Daí ser muito comum se afirmar que no Brasil o “instituto” infalível é o “Data Povo” – uma forma jocosa de se dizer que o que prevalece mesmo, na apuração dos votos, é a vontade popular, muitas vezes silenciosa ao longo da campanha.
Há também a máxima popular a dizer que em cabeça de juiz, intestino de criança e urna eleitoral o resultado muitas vezes é imprevisível.
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