Redação
Os gastos do Governo do Estado de Alagoas com o combate e prevenção de doenças epidemiológicas, como dengue, zika e chikungunya, foram reduzidos sensivelmente em 2015, ano em que se registrou o surto de microcefalia relacionado ao Zika vírus.
LEIA TAMBÉM
A queda, em Alagoas, foi de R$ 8,8 milhões. De acordo com um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, em 2014 foram investidos R$ 13,6 milhões, enquanto no ano seguinte foram R$ 4,8 milhões, uma redução de 64%.
O levantamento aponta que, além do Governo Federal, 17 estados e o Distrito Federal reduziram os investimentos no setor de vigilância epidemiológica. Na União, a queda foi de 9,2%, que significaram R$ 4,6 bilhões em 2015, ante a R$ 5,1 bilhões no ano anterior.
A área de vigilância compreende campanhas de prevenção de doenças e combate a potenciais vetores (como o mosquito Aedes aegypti), oferta de insumos e testes de diagnóstico, por exemplo.
Também é afetado o controle e combate de doenças como malária, tuberculose, hepatite e Aids.
À reportagem, o governo de Alagoas alegou que redirecionou os investimentos da vigilância em 2015, reduzindo custos em iniciativas como reformas em imóveis e pagamento de plantões para equipes atuarem em fins de semana em atividades de responsabilidade de prefeituras.
LEIA MAIS