Alagoano amassa rosto de adversário no UFC 309 e é comparado a lenda do esporte

Publicado em 17/11/2024, às 15h37
Ruffy venceu o peruano na noite desse sábado (16) - Divulgação/Instagram/UFC

Uol

Comparado ao astro irlandês Conor McGregor, o alagoano Maurício Ruffy adicionou mais uma vitória ao seu currículo neste sábado (16), na abertura do card principal do UFC 309, em Nova York (EUA), sob os olhares de Donald Trump, recém-eleito pela segunda vez presidente dos Estados Unidos. Diante do peruano James Llontop, conhecido pelo apelido de 'Goku', famoso personagem do anime 'Dragon Ball', o atleta brasileiro da equipe 'Fighting Nerds' teve uma atuação segura e garantiu seu triunfo na decisão unânime dos juízes.

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Ao final do combate, Ruffy ainda subiu na parte de cima do octógono e conversou brevemente com Trump e Dana White. Com este resultado, o brasileiro soma 11 vitórias - 10 delas por nocaute - e apenas uma derrota na carreira. Agora, o peso-leve (70 kg), que precisou lutar em um peso-casado (até 74,8 kg) contra Llontop, torce para pegar rivais mais renomados na divisão e, inclusive, desafiou o francês Benoit Saint Denis, 12º colocado no ranking.

A luta

O brasileiro começou o combate de estudando bastante o rival, com tranquilidade e sem desperdicar golpes. Mesmo com menos volume, Ruffy foi mais preciso e aplicou os melhores ataques.

Valente, o peruano caminhava para frente para tentar encurralar o atleta da Fighting Nerds. Porém, a movimentação e precisão nos golpes do brasileiro atrapalhavam os planos de Llontop. Em um desses ataques, com um cruzado de baixo para cima, Ruffy levou o rival à knockdown, levantando a torcida. Mesmo machucado, James se recuperou e seguiu sendo castigado por Maurício na trocação até o fim do assalto.

Alertado pelo corner da necessidade de vencer por nocaute ou finalização, Llontop partiu para cima com ainda mais senso de urgência no terceiro round, mesmo com o olho esquerdo quase fechado pelos golpes do brasileiro. Já Ruffy, sem pressa, manteve o mesmo ritmo tranquilo, aproveitando os erros do adversário para atingi-lo com ataques de encontro. Na base do coração e do volume de golpes, o peruano equilibrou a disputa e pode ter 'roubado' o último assalto.

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