Redação
Trabalhadores dos Correios em todo o Brasil estão divididos, hoje, entre os que aderiram e os que não aderiram à paralisação por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira (16), após negociação com a empresa intermediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Alagoas ficou entre as 16 localidades que aprovaram a proposta do TST e não concordaram com a greve, conforme votação feita em assembleia nessa terça. Outras 20 localidades onde há sindicatos da categoria votaram favoráveis à paralisação. Entre elas, estão Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Tocantins.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Correios e Telégrafos de Alagoas (Sintect), Altannes Holanda, as reivindicações são nacionais, mas a proposta mediada pelo TST foi votada separadamente pelos 36 sindicatos espalhados pelo país, sem total consenso.
“Alguns sindicatos, que entenderam que era razoável, aprovaram em assembleia. No nosso caso, decidimos pela aprovação da proposta. Têm assembleias marcadas para hoje e para segunda, e pode ser que os que decidiram parar revejam a posição”, afirma Holanda.
A proposta aprovada por Alagoas e mais 15 sindicatos prevê reajuste salarial de R$ 200, por meio de gratificação, sendo R$ 150 retroativos a agosto e R$ 50 a serem pagos em janeiro. A perspectiva é que o valor seja incorporado ao salário. Outra medida é referente ao plano de saúde da categoria que, diferente da proposta da empresa, não terá mensalidade para os funcionários.
Outras reivindicações da categoria passam por realização de concurso público, reajuste no vale refeição e no vale cesta, e outros.
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