TNH1 com TV Pajuçara
Os agentes de endemias e comunitários de Saúde seguem, pelo sétimo dia, com a ocupação do prédio onde funcionam as secretarias de Gestão e de Economia de Maceió. A categoria, que reivindica implantação do piso salarial em acordo com o início de carreira, por parte da Prefeitura, confirmou que foi intimada pela Justiça nessa segunda-feira, 05, e tem o prazo de 24 horas para deixar a edificação.
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Adeilton Ferreira, presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas, destacou que a notificação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) foi encaminhada aos advogados que representam os sindicatos. "Fomos notificados, mas já encaminhamos ao nosso jurídico para as medidas cabíveis. Não tivemos contato do prefeito de Maceió, nem de sua equipe. O movimento continua pacífico, de trabalhadores, de pais de família, e até agora não há solução por parte da prefeitura".
O TJAL informou que o prazo de um dia foi dado para que os agentes de Saúde desocupassem o prédio de forma voluntária e espontânea. Em caso de descumprimento, a Justiça autorizou o uso da força policial para garantir a decisão.
"Vamos continuar até que seja definida uma solução para o nosso piso salarial. Se o prefeito segue sem se manifestar, nós continuaremos com o ato", continuou Ferreira, em entrevista ao programa Balanço Geral Alagoas, da TV Pajuçara/Record TV.
O ato dos agentes é pela implantação do piso salarial em acordo com o início de carreira, como também uma reestruturação no plano de cargos dos trabalhadores. De acordo com a categoria, a Emenda 120 prevê o pagamento de dois salários mínimos para o agente comunitário e o agente de endemias. A prefeitura estaria realizando uma complementação do valor.
O protesto, que ocorre desde último dia 31, suspendeu os serviços das duas secretarias de Maceió. A Prefeitura não informou quando o atendimento ao público será retomado.
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