Redação
Os agentes penitenciários ameaçam suspender a saída de escoltas judicias, além da suspensão de outros serviços no Presídio do Agreste. O motivo seria a carência de mais agentes para compor o efetivo, no presídio, para onde foram transferidos líderes de facções e presos considerados perigosos.
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Na manhã desta quinta-feira, 9, representantes do Sindicato dos Agente Penitenciários (Sindapen) protocolaram documento na Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), reivindicando ao aumento do efetivo.
“Diariamente 11 agentes penitenciários tiram plantão no Presídio do Agreste, que é distante de tudo. Em caso de alguma emergência, o reforço da PM só chegaria 30 minutos após ser acionado”, disse o presidente do Sindapen, Kleyton Anderson.
Segundo ele, com as escoltas judiciais e de emergência, o presídio fica apenas com seis agentes penitenciários para fazer a custódia dos mais de 900 presos, e a guarda externa para qualquer tentativa de resgate.
“O governo tem que aumentar a quantidade de horas extras pra atender esse presídio também. Já que o efetivo lá é baixíssimo. Como foi feito aqui nos presídios de Maceió”.
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