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O IMA (Instituto do Meio Ambiente) e a Ufal (Universidade Federal de Alagoas) divulgaram, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 18, que o afundamento da mina, operada pela Braskem no Mutange, ainda não afetou a qualidade da água na Laguna Mundaú.
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Para que as condições fossem alteradas, segundo conta o professor e pesquisador Emerson Soares, seria necessário uma elevação dos níveis de cloreto, sódio, cálcio, magnésio, condutividade elétrica e salinidade.
Os dados divulgados não comprovam o aumento dos itens supracitados. O pesquisador reitera novamente que o resultado se refere ao momento das coletas, feitas nos dias 7 e 10, que não seguiram a metodologia convencional, uma vez que não foi possível.
A ação aconteceu em conjunto à Defesa Civil de Maceió, feita por helicóptero. Normalmente, a análise é feita na superfície, a zero metros, e no fundo da água, que pode chegar a 2,5 metros.
“Estes compostos seriam os que estariam relacionados com a mina. Foi isso que observamos no momento da coleta. Não estamos desmerecendo os dados [coletados de uma maneira não convencional]. O importante é que começamos as análises automaticamente, para que o material não perdesse as características iniciais”, explicou Soares.
Na mesma coletiva, pesquisadores da Ufal falaram que a morte do sururu não possui relação com o afundamento da mina. Eles elencaram quais serão o principais fatores que impedem o desenvolvimento do sururu na laguna.
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