Advogado de Celso Luiz diz que juiz que emitiu mandado foi induzido a erro

Publicado em 29/07/2016, às 13h27

Redação

Os advogados do prefeito afastado de Canapi, Celso Luiz, e do secretário de assuntos estratégicos do município, Jorge Valença, concederam uma entrevista coletiva onde negaram que seus clientes tenham participação no esquema responsável pelo desvio de R$ 10 milhões dos cofres públicos.

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Luiz Medeiros, que defende o prefeito - afastado hoje pela Justiça - afirmou que o cumprimento do mandado de condução coercitiva ocorreu porque o desembargador, que emitiu o mandado, foi induzido a erro.

Medeiros questionou a ação da Polícia Federal, que julgou ter como objetivo apenas “macular a imagem de Celso Luiz”. “Se o delegado da PF tivesse, efetivamente, documentos que comprovassem esse tipo de crime é evidente que o desembargador teria decretado a prisão, que não o fez, porque é ilegal”, justificou.

Já Luiz Fornazari, que defende o secretário, afirmou que seu cliente está sendo acusado de ter várias procurações, o que não seria verdade. “Informalmente eu disse ao delegado que meu cliente tem uma única procuração, mas, oficialmente, o orientei a ficar calado e só se pronunciar em juízo”, explicou.

Fornazari completou dizendo que na época dos fatos investigados o cliente dele não era integrante do executivo municipal. “Ele foi indiciado, mas a gente não tem as provas ainda sobre a participação dele, qual o envolvimento dele nessa linha que a Polícia Federal está estrategiando (sic) para o indiciamento dele”, afirmou.

Veja um trecho da entrevista:

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