Assessoria do TJ
Por meio de uma série de vídeos produzidos pela Diretoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), o projeto Adoções Possíveis, que dá visibilidade à campanha de incentivo a adoções tardias, já ajudou adolescentes que vivem em abrigos a encontrarem um lar. A iniciativa ocorre em parceria com Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij).
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Em um dos casos, um casal habilitado de outro estado teve acesso aos vídeos por meio de um grupo de rede social e iniciou o processo de adoção de uma adolescente. Em outros dois, as famílias naturais dos menores acabaram reatando os laços e os levando para casa. Além disso, houve ainda dois apadrinhamentos afetivos realizados.
“O direito de ter uma família é mais do que ter um pai e uma mãe. É o direito de ter afeto, carinho, um lar. E é, sobretudo, o direito de ter um futuro. Talvez de todos os direitos, é o que mais me preocupa”, disse o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan de Albuquerque, durante o lançamento da campanha, em maio.
Para a juíza Fátima Pirauá, o Adoções Possíveis é um marco divisor do trabalho da Justiça alagoana voltado para a infância e juventude. “Vamos, com certeza, fazer com que essa visibilidade traga um direito fundamental a essas crianças e adolescentes, que é ter uma família”, afirmou.
Titular da 28ª Vara Cível da Capital - Família, a magistrada também ressaltou que os pretendentes à adoção precisam ter a "mente aberta" para aceitar o perfil dos menores que estão nos abrigos. Os vídeos com os depoimentos dos jovens estão disponíveis no site do projeto e em uma playlist no YouTube, e são postados nos perfis oficiais do TJ no Instagram e no Facebook.
Os vídeos para a campanha Adoções Possíveis foram produzidos e gravados pelo núcleo de audiovisual da Diretoria de Comunicação Social (Dicom) do Judiciário de Alagoas. Antes da publicação, o material é supervisionado pela 28ª Vara Cível da Capital.
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