Redação
Muito mais do que a soma de forças políticas, há uma particularidade a justificar o desenfreado interesse do MDB em forçar uma intervenção do PT nacional no diretório petista em Maceió para que o a legenda do presidente Lula indique o candidato a vice prefeito do candidato emedebista, deputado Rafael Brito.
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No fundo, o que interessa mesmo ao senador Renan Calheiros ao insistir na intervenção é adicionar em favor da campanha de Rafael Brito o tempo de horário eleitoral no rádio e TV que é destinado ao PT.
O tempo destinado ao MDB é de 5minutos e 57 segundos diários, enquanto a coligação PT/PV/PC do B dispõe de 11 minutos e 19 segundos – mais que o dobro.
As demais legendas dispõem dos seguintes tempos no guia eleitoral: PL – 14 minutos, União Brasil – 8m24s, Progressistas – 6m39s, PSD – 5m57s, Republicanos – 5m5s.
O horário eleitoral dito gratuito é o tipo de programa que normalmente o eleitor/cidadão diz que não assiste, mas que, tanto quanto os debates eleitorais – que muitos alegam igualmente não assistir -, é considerado fundamental para decidir uma campanha eleitoral.
Inclusive pela possibilidade de repercutir resultados de pesquisas de opinião pública sobre a tendência do voto do eleitor – embora quase todas as pesquisas sejam manipuladas desde a formulação do questionário.
Está aí, então, a verdadeira razão para as raposas do MDB pretenderem cooptar o PT na eleição em Maceió, contrariando a vontade e as decisões já anunciadas pelas lideranças petistas de Alagoas.
Há de considerar também a possiblidade de, sacramentada a eventual dobradinha MDB-PT, o próprio Lula se disponha a vir ao Estado manifestar apoio à companheirada.
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