Flávio Gomes de Barros
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL) suspendeu por volta da meia-noite de ontem a sessão para votação da PEC do Ajuste Fiscal e transferiu a decisão para a manhã desta quinta-feira.
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É que numa votação prévia o governo obteve apenas 294 votos, quando são necessários pelo menos 308 para aprovar uma PEC.
Aprovar o ajuste fiscal é um dos compromissos assumidos por Arthur Lira com o Palácio do Planalto para esta última semana de atividades do Congresso Nacional antes do recesso, para que o texto produza efeitos já em 2025.
E o presidente Lula (PT) tem uma oferta generosa: liberar emendas parlamentares de quem votar a favor da proposta do governo, em valores bastante generosos - R$ 5 milhões em emendas para cada deputado e R$ 12 milhões para cada senador.
Um total de cerca de R$ 3 bilhões, que mesmo assim não parece seduzir os deputados na quantidade de votos necessários à aprovação.
A missão de Lira para honrar o acordo com o governo é convencer os colegas de Câmara que ainda estão indecisos.
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