Redação
Os procuradores do Ministério Público Estadual (MPE), Sérgio Jucá e Dennis Calheiros, sustentaram a acusação do processo da Operação Taturana, durante julgamento na 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Eles tiveram 1 hora e 45 minutos para manifestação e reafirmaram pontos do esquema que foi desmascarado em 2007.
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O procurador Sérgio Jucá mostrou indignação com o esquema que, segundo as investigações, desviou R$300 milhões da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). “A maior roubalheira que este estado já viu", classificou.
Jucá ainda afirmou que a sentença está sendo questionado por envolver pessoas de grande influência em Alagoas. Segundo ele, a investigação da Polícia Federal (PF) só foi iniciada quando servidores humildes da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) foram à receita e lá foram informados que seus proventos eram altos, quando tiveram que provar que seus salários eram modestos.
Já o procurador Dennis Calheiros negou que os réus tenham direito a foro privilegiado, segundo a Constituição Federal, mesmo que seja conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ou deputados federais. Ele afirma ainda que não há esse direito quando se trata de prejuízo ao erário.
Jucá disse ainda que o objetivo da defesa é eternizar o processo. "Todos ele pedem a nulidade da sentença e o retorno do processo a origem. Eles querem que esse processo se prolongue até o quarto milênio" afirmou.
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