Redação
É notório o envolvimento de famílias na política, em alguns casos criando verdadeiras capitanias hereditárias, e Alagoas está inserida nesse contexto.
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Essa tradição se renova de pai para filho e, em certas situações, até de avô para neto.
A atual campanha eleitoral em Maceió, na disputa por uma vaga na Câmara Municipal, é um excelente exemplo disso.
E não há como legalmente se contestar tal situação, se bem que em raríssimos casos ascendentes e descendentes sejam merecedores do voto popular.
Lamentável mesmo é constatar a divisão no seio de uma família, colocando seus integrantes em posições antagônicas por um único objetivo: o exercício do poder.
Na atual campanha em Alagoas são vários os casos de desagregação familiar por conta disso.
Impõe-se uma pergunta: será que vale a pena?
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