8 coisas que as crianças não devem ser forçadas a fazer nas festas de fim de ano

Publicado em 05/12/2024, às 23h59
- Foto: Reprodução/Freepik

Revista Crescer

O ano voou e as festas de fim de ano estão aí. O Natal e o Ano Novo podem ser datas quase mágicas para as crianças, com as decorações, as fantasias, os presentes, as comidas, os encontros... Ao mesmo tempo, em alguns casos, pode envolver situações delicadas, uma certa pressão e até desconfortos.

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Crianças pequenas estão em pleno desenvolvimento e, em geral, não estão preocupadas em agradar e, sim, a serem elas mesmas – como em qualquer outro período do ano. Alguns familiares, no entanto (em geral, os que quase não convivem com os pequenos durante o resto do ano), acreditam que as crianças precisam seguir um certo modelo e fazem exigências incompatíveis com a realidade, julgando cada atitude, dando palpites e deixando os pais constrangidos.

Já aconteceu com você? Na dúvida, é importante lembrar que sua família não precisa impressionar ninguém, seja lá qual for a data, e que ele é apenas uma criança. Aqui, 8 lembretes do que você não precisa obrigar seu filho a fazer durante as celebrações de fim de ano.

  1. Abraçar ou beijar parentes, se eles não tiverem vontade – O corpo é deles e as decisões sobre quem vão beijar ou abraçar também. Sugira um cumprimento, um aceno ou quem sabe um toque de mão, no lugar.
  2. Usar roupas específicas, que são desconfortáveis – É comum querer vestir as crianças com um look especial no Natal. Umas aceitam bem e outras, não. Mas acredite: não vale o estresse de obrigar a criança a vestir algo que não é confortável para ela. Converse antes, peça que ela experimente, mas não force.
  3. Comer o que eles não gostam só para parecerem educados – Sabe o peru que a sua tia preparou com todo o carinho? Ou o arroz com uva passa? Se seu filho não gosta da comida, é importante respeitar, como no restante do ano. Se a criança é seletiva na alimentação ou tem algum tipo de alergia, vale se precaver e levar o alimento dele para a ceia.
  4. Permanecer sentados na mesa até que o prato esteja vazio – Ainda no tema comida, nem sempre, a criança vai querer comer tudo e forçá-la a ficar na mesa até que termina o prato, além de gerar um estresse, pode levar a um hábito ruim, de comer sem fome, atrapalhando o autoconhecimento sobre os sinais de saciedade.
  5. Sentar-se no colo do Papai Noel para tirar uma foto – Este também é um clássico. Lembre-se de que não é nada necessário nem forçar a criança a chegar perto do Papai Noel, se ela não quiser, e muito menos fazer com que ela se sente no colo dele.
  6. Compartilhar os brinquedos novos, antes que estejam prontos para isso – A criança acabou de ganhar um presente e o primo quer brincar com ele. Dependendo da idade, seu pequeno está focado em si mesmo e não está pronto para dividir. Respeite essa necessidade e explique à outra criança, com gentileza, que, no momento em que se sentir pronto, seu filho poderá compartilhar ou brincar junto, mas, por enquanto, não.
  7. Ficar sentado e parado por um tempo que parece muito longo para eles – Alguns rituais de Natal exigem que a família fique sentada no mesmo lugar, por um certo período. É o caso de algumas tradições religiosas, por exemplo. Os adultos compreendem facilmente, mas vai contra a natureza da criança, que busca movimento. Se for o caso da sua criança, tente uma alternativa, como se afastar um pouco com ele, para evitar que atrapalhe outras pessoas, ou ofereça alguma atividade que possa entretê-lo, como fazer um desenho.
  8. Reprimir emoções para não “estragar o Natal” – No Natal, no Ano Novo, no aniversário ou em dias triviais, as crianças podem ter crises de birra ou explodir em emoções com as quais elas ainda não sabem lidar muito bem. Isso é normal e esperado ao longo do desenvolvimento. Acolha seu pequeno, sempre, e ajude-o a processar o que está acontecendo, com amor.
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