7 em cada 10 brasileiros defendem afastamento de Cunha, diz pesquisa

Publicado em 24/11/2015, às 16h52
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Redação

7 em cada 10 brasileiros defendem afastamento de Cunha, diz pesquisa (Crédito: Reprodução)

A maioria dos eleitores brasileiros, 70%, defende que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja afastado da Câmara dos Deputados enquanto responde às acusações de corrupção e lavagem de dinheiro na contratação de navios-sonda da Petrobrás. O resultado é de uma pesquisa inédita divulgada nesta terça-feira (24) pelo Instituto Paraná Pesquisas.

O estudo também detectou que questionados sobre o destino de Cunha, outros 13,4% dos eleitores disseram que ele deveria renunciar à Presidência da Câmara e seguir no cargo de deputado, 5,6% defenderam a permanência dele na presidência e 4,8% disseram que ele deveria renunciar ao mandato de deputado.

Grande parte do eleitorado, 83,2%, acredita que Cunha foi beneficiado pelo esquema de corrupção na Petrobrás, ante 8,4% que disseram que não acreditam e 8,4% que não sabem ou não responderam.

A defesa de Cunha também não convenceu os eleitores, já que 75,8% disseram que não acreditam que ele esteja sendo perseguido pelo Ministério Público Federal, que o denunciou por corrução e lavagem de dinheiro. 16,2% acreditam que ele sofre perseguição do MPF e 8% não sabem ou não responderam.

A pesquisa mostra ainda que 77% dos eleitores do Brasil acham que Cunha é um mau político, ante 12,4% que o consideram bom político e 10,6% que não sabem ou não responderam.

Sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma, a pesquisa detectou que 66% dos eleitores acham que Eduardo Cunha não tem, após as acusações, independência suficiente para analisar um pedido de impeachment da presidente. Outros 27,9% julgam que ele tem independência para isso e 6,1% não sabem ou não responderam.

A pesquisa foi feita em amostra de 2.020 habitantes estratificada por sexo, faixa etária, escolaridade e posição geográfica. O trabalho de levantamento de dados foi feito por meio de entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 23 Estados e 164 municípios brasileiros entre os dias 17 e 22 de novembro de 2015, sendo checadas simultaneamente à sua realização em 19,9% das entrevistas.

O grau de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro de dois pontos percentuais.


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